A dor do ato matutino...

A tristeza bate à porta sem explicação, sensação de alívio por ser verdadeira, ao tempo de um arrependimento pela verdade estar, falar e mau interpretar.
Alguns entendem, outros julgam sem sequer saber o que de fato está, na mente que perturbada segue por novamente se sentir apedrejada ao falar o seu pensar.
Será a mente perturbada que faltou entender ou a mente analítica que sequer quis saber?
De fato, já não interessa mais, o fato foi um ato matutino que perdeu o tino e agora só resta lamentar.
Será?
Do fato a mente ofendida segue em constante ofensa pelo trilho que restou, e parece assombrar, será que o que ofendeu foi o dito ou o não dito?
O não dito, é pior que o dito!
Pensamentos vagueiam nas mentes que, pelos olhares se perdem na imensidão de julgamentos do que foi aquele inocente e agora perturbador ato matutino.
Quanta falta faz o entendimento do que na mente emocionou o gatilho da ferida, que só se revela com o choque da surpresa que agora te cala, mas fala. Por isto talvez não se cala a mente ferida que comedida deveria estar, mas se entedia ao olhar.
Resta a tristeza pela indiferença de quem se ama julgar a mente insana, contrariando a ferida aberta pela mente profana.
Mas ferida a mente ainda ama...
E a dor ao longo inflama, pois ela ama!

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