Intempestiva Solitude...

A palavra arranha a voz que cala na garganta a borbulhar no olhar que fala ao se calar.
O que seria da voz se o olhar dizia o que borbulha e desvia do que se retrata tardia agonia, de saber que sentia, o que não se queria.
Seria saber da solitude que agora se cria nas costas vazias e, o espaço que esfria o que seria a melodia do amor que se fazia agonia, na madrugada fria.
O impulso bate e rebate a pele que arrepia na intempestiva melodia dos grilos nesta noite vazia.
Afaga a mente e o corpo presente que sente, afaga a alma que fria agonia a mente.
A solitude é inconsequente ironia da mente intempestiva, mas agora presente que sente a alegria de se fazer ardente.
Um brinde a doce intempestiva solitude da mente presente!